AS QUATRO GRANDES MONARQUIAS DE DANIEL 7
A 1º grande monarquia foi Babilônia
Também em DANIEL 2:32-35
QUEM FOI NABUCODONOSOR?
Nabucodonosor foi o rei mais poderoso do império babilônico. Ele conquistou o reino de Judá e destruiu Jerusalém. O profeta Daniel serviu na corte do rei Nabucodonosor.
Nabucodonosor reinou sobre a Babilônia durante mais de 40 anos e conquistou várias terras. Também realizou muitas obras de construção na cidade de Babilônia. Muitos artefatos e documentos históricos contam sobre seus feitos e confirmam os relatos da Bíblia.
Veja também: segundo a Bíblia, o que é a Babilônia?
Nabucodonosor na Bíblia
A Bíblia conta como Nabucodonosor conquistou o reino de Judá. Na sua primeira campanha contra o Egito, Nabucodonosor invadiu Judá e obrigou o rei Jeoaquim a se tornar seu vassalo (2 Reis 24:1). Ele levou alguns jovens da nobreza de Judá, incluindo Daniel e seus amigos, para a Babilônia.
Três anos depois, Jeoaquim se rebelou contra Nabucodonosor. Entretanto, Jeoaquim morreu e seu filho Joaquim subiu ao trono. Mas Nabucodonosor sitiou Jerusalém e Joaquim se rendeu. Nabucodonosor levou Joaquim e todas as pessoas importantes de Jerusalém para a Babilônia (2 Reis 24:15). Também levou muitos tesouros, deixando apenas as pessoas mais pobres.
Nabucodonosor colocou Zedequias, tio de Joaquim, no trono de Judá. Nove anos depois, Zedequias se rebelou e Nabucodonosor sitiou Jerusalém novamente. O cerco durou quase dois anos! Por fim, Nabucodonosor venceu e levou Zedequias prisioneiro para a Babilônia, junto com quase todo o resto do povo de Judá.
Nabucodonosor destruiu o templo de Deus e arrasou Jerusalém (2 Reis 25:8-10). Também mandou matar muitos oficiais israelitas, incluindo alguns sacerdotes. Nabucodonosor era um homem muito violento.
Nabucodonosor e Daniel
Daniel e seus amigos se tornaram importantes na corte de Nabucodonosor, porque Deus lhes deu muita sabedoria e inteligência (Daniel 1:18-20).
No segundo ano de seu reinado, Nabucodonosor teve um sonho que o inquietou. Nenhum dos magos do reino conseguiram dar uma interpretação. Então Deus revelou o sonho e sua interpretação a Daniel. Ele explicou a Nabucodonosor que o sonho era sobre o futuro do império babilônico. Nabucodonosor ficou impressionado com o poder de Deus e elevou Daniel a governante da província da Babilônia (Daniel 2:47-49).
Algum tempo depois, Nabucodonosor criou uma imagem de ouro e ordenou que todos os oficiais do império se prostrassem diante dela. Mas os amigos de Daniel – Sadraque, Mesaque e Abede-Nego – se recusaram a adorar a imagem. Eles apenas adoravam a Deus.
Nabucodonosor ficou furioso com eles e mandou lançá-los numa fornalha muito quente. Olhando para a fornalha, Nabucodonosor viu os três homens de pé junto com uma quarta pessoa, que parecia um “filho dos deuses” (Daniel 3:24-25). Os três saíram ilesos da fornalha e Nabucodonosor ficou maravilhado!
Mais tarde, Nabucodonosor ficou muito arrogante com todos os seus feitos. Ele teve outro sonho e Daniel lhe anunciou que ele iria ficar louco, como um animal, durante “sete tempos”, se não se arrependesse de seus pecados (Daniel 4:27). Nabucodonosor ignorou Daniel e, um ano depois, ficou louco. Ele se comportou como um animal até que reconheceu a soberania de Deus. Nabucodonosor se arrependeu de sua arrogância e deu glória a Deus (Daniel 4:37).
2º Grande Monarquia
Também em DANIEL 8:3-20
O reino da Pérsia ou Rei Ciro e os Medo´Persas
A Medo-Pérsia na história bíblica
O objetivo é mostrar que a Bíblia é confiável e inspirada por Deus e contém uma mensagem de esperança — de que um dia o sofrimento causado pelo domínio cruel do homem acabará.
AS RUÍNAS de palácios e túmulos reais dão apenas uma ideia do esplendor, do poderio e da riqueza do antigo império duplo formado pela Média e Pérsia. Antes da fusão dessas duas nações, a Média era o reino dominante. Mas, em 550 AC, os medos ficaram sob o controle do rei persa Ciro II, que passou a governar o reino da Medo-Pérsia. Centralizado na região norte do golfo Pérsico, esse vasto império chegou a abranger um território que ia do mar Egeu até o Egito e o noroeste da Índia, incluindo a Judeia.
A Medo-Pérsia reinou sobre a nação judaica por mais de 200 anos — desde a derrota de Babilônia em 539 AC até que a própria Medo-Pérsia foi derrotada pelos gregos em 331 AC. Muitos livros bíblicos comentam os eventos importantes que ocorreram naquela época.
História confiável
A Bíblia conta que o Rei Ciro II libertou os judeus que eram cativos em Babilônia, permitindo seu retorno a Jerusalém e a reconstrução do templo de Deus, que havia sido destruído em 607 AC pelos babilônios. (Esdras 1:1-7; 6:3-5) Um documento de argila conhecido como Cilindro de Ciro, descoberto em 1879 nas ruínas da antiga Babilônia, confirma esse relato. A inscrição identifica Ciro por nome e descreve sua política de permitir que povos capturados voltassem para seus países de origem com seus objetos religiosos. O escritor bíblico Isaías registrou as seguintes palavras proféticas de Jeová sobre Ciro: “‘Executará completamente tudo aquilo em que me agrado’; dizendo eu de Jerusalém: ‘Ela será reconstruída’, e do templo: ‘Lançar-se-á teu alicerce.’” — Isaías 44:28.
De fato, Ciro ordenou que os fundos para a reconstrução do templo fossem pagos “pela casa do rei”, diz Esdras 6:3, 4. Essas palavras estão de acordo com a História. “Os reis persas tinham uma política consistente de ajudar a restaurar santuários em seu império”, diz o livro Persia and the Bible (A Pérsia e a Bíblia).
A Bíblia conta que, mais tarde, inimigos dos judeus escreveram a Dario, o Grande (também chamado de Dario I), contestando a afirmação dos judeus de que Ciro havia autorizado a reconstrução do templo. Dario ordenou que fosse feita uma procura pelo decreto original. O resultado? Um rolo foi encontrado em Ecbátana, capital da Média, contendo o decreto de Ciro. Em resposta, Dario escreveu: “Eu, Dario, dou deveras a ordem. Seja executada prontamente [a reconstrução do templo].” Daí, acabou a oposição à obra. * — Esdras 6:2, 7, 12, 13.
A História confirma esses detalhes. Em primeiro lugar, Ecbátana era a residência de verão de Ciro, e pode ser que ele tenha emitido esse decreto dali. Além disso, descobertas arqueológicas mostram que os reis medo-persas tinham muito interesse nos assuntos religiosos dentro de seu domínio e escreviam cartas para resolver disputas.
3º Grande Monarquia
Também em DANIEL 2:32-35
Reino da Grécia
Alexandre Magno (ou Alexandre, o Grande), nasceu em 356 a.C., na Macedônia, ao norte da Grécia, foi príncipe e rei da Macedônia.
Império de Alexandre Magno:
Alexandre Magno ou Alexandre o Grande, assumiu o império, após a morte do pai mas, não se contentou com a conquista da Grécia, logo partiu para o Oriente. O Oriente Médio, como passagem obrigatória para as comunicações entre o Ocidente e o Extremo Oriente, sempre foi cobiçado pelos gregos. Estendido por toda essa área privilegiada, o império persa, era entrave nas rotas terrestres dos helenos, que queriam expandir-se.
No ano de 334 a.C., Alexandre atravessou o Helesponto – como era chamada a faixa de mar entre a Grécia europeia e a Grécia asiática, e apossou-se da Ásia Menor. Em seguida venceu o exército persa, comandado pelo próprio rei persa, Dario III. Se dirigiu para a Fenícia e tomou o porto de Tiro. Marchou para o Egito, que era dominado também pelos persas. Diante do poder de Alexandre Magno, Dario III propôs um acordo de paz, que foi recusado.
Em 331 a.C. os persas foram vencidos definitivamente. Como imperador, Alexandre avançou para as principais cidades persas - Babilônia, Susa e Persépolis, em busca de seus tesouros. O império de Alexandre continuou avançando e chegou a Índia, percorreu a região do rio Indo e só não chegou ao rio Ganges, porque teve sua primeira e única derrota: a recusa de seu exército de continuar. Seus guerreiros cansados dos oito anos de luta, se recusaram a segui-lo.
Administração do Império de Alexandre Magno
A administração do vasto império de Alexandre Magno era baseada em três pilares: a harmonia dos diferentes povos conquistados; o enriquecimento recíproco das culturas dominantes e dominadas e uma administração humana e produtiva dos bens conquistados. Fundador da cultura helenística – onde os povos vencidos eram respeitados, criou condições para uma integração dentro do vasto império que conquistou, com isso surgiu a cultura helenística da fusão da cultura helênica (grega) com a cultura oriental.
Na administração, o ouro persa foi absorvido na cunhagem de moedas que circulavam por todo o império. Os caminhos da conquista viraram estradas. Nas diversas Alexandrias que fundou, surgiram centros de cultura e comércio. São remanescentes a Alexandria no Egito e Alexandria na Turquia.
A maioria dos governantes regionais foi mantida e supervisionada. Cada grupo de província tinha um responsável pelas finanças, que prestava contas a Babilônia, onde Harpalo, homem de confiança do imperador, dirigia toda a economia.
Exército de Alexandre Magno
Alexandre Magno teve um exército poderoso – a falange – formação militar típica da Grécia antiga, aperfeiçoado por Filipe II. Era composto por várias fileiras laterais de soldados armados com uma lança de 6 metros (sarissa). Nove mil homens eram distribuídos em seis batalhões. Verdadeira parede de lanças, impenetrável.
A infantaria era composta por soldados da Liga de Corinto e utilizada principalmente para estabelecer a comunicação entre as tropas. A cavalaria evoluía a partir da velha cavalaria armada macedônia, com várias gerações de lutas. Havia também dois batalhões de arqueiros, lançadores de azagaias - lanças curtas de arremesso, além de grupos especiais para travessia de rios ou transposição de qualquer outro obstáculo.
Morte de Alexandre Magno
Alexandre Magno morreu em 323 a.C. com 33 anos, deixando um dos mais vastos impérios até então. Sem um herdeiro, o império de Alexandre acabou dividido entre seus principais generais. Muito vasto e heterogêneo este império logo se desagregaria. Nos séculos II e I a.C. aos poucos os reinos helenísticos foram conquistados pelos romanos, que se tornaram sucessores do império criado por Alexandre Magno.
4º Grande Monarquia
Também em DANIEL 2:32-35
Império Romano
A Batalha de Heracleia foi travada em 280 a.C. na cidade lucânia de Heracleia, a moderna Policoro, dando início à Guerra Pírrica[3]. Estas guerras foram, em última instância, das cidades-estado da Magna Grécia para impedir a expansão da jovem República Romana pelo sul da Itália. Para conseguir impedir os romanos, elas pediram ajuda ao rei Pirro do Epiro; daí o nome da guerra.
Esta guerra levou ao confronto, de um lado as legiões romanas, cerca de 30 000 soldados comandados pelo cônsul Públio Valério Levino, e, de outro, as forças gregas combinadas do Reino do Epiro, e das cidades de Taranto, Túrios, Metaponto e Heracleia, um total de 25 000 homens e 20 elefantes de guerra, comandados por Pirro, um dos mais habilidosos generais de sua época.
Os gregos conseguiram a vitória principalmente por que os elefantes eram animais desconhecidos dos romanos e o pavor que provocaram colocaram em fuga as fileiras romanas.
Do ponto de vista político, a vitória grego-epirota foi muito rentável, pois significou a incorporação à coalização grega de uma grande quantidade de cidades da Magna Grécia, até então indecisas, que buscaram a proteção do rei epirota. Além disto, a vitória, do ponto de vista militar, foi decisiva para Pirro, mas também serviu para uma grande quantidade de cidades da Campânia e do Lácio reafirmarem sua fidelidade à República Romana.
Os romanos conquistaram a Grécia em 146 a.C. Os gregos revoltaram-se contra o domínio romano. O cônsul Lúcio Múmio os derrotou e incendiou Corinto. A Grécia tornou-se província romana em 129 a.C. com o nome de Acaia. Seguiu-se o estabelecimento de um protetorado romano no Egito. Em seguida, no ano de 133 a.C., Roma obteve como herança, após a morte do rei Átalo, de Pérgamo, a cobiçada província da Ásia. No mesmo ano, Numância, cidade do curso superior do Douro, foi conquistada por Cipião Emiliano. Os numantinos foram reduzidos à fome e o suicídio coletivo.
A partir do final do século II a.C., Roma já era o império mais poderoso do mundo, que se estendia por 4 mil quilômetros, da Espanha até a Asia menor, e dominava uma população estimada em 30 milhões de pessoas. Durante a conquista romana da Grécia. As legiões romanas encarregadas da conquista, quase perderam a guerra. As regiões conquistadas inicialmente as colônias gregas do sul da Itália conhecidas como Magna Grécia, depois foi a Ilíria e aí finalmente Roma conquistou com dificuldade a peninsula grega.
Embora Roma conquistasse os gregos pelas armas, os gregos conquistaram Roma pela força de sua cultura, tanto é que os romanos adotaram muitos dos costumes dos gregos (na indumentária, na religião e na arquitetura).