A Origem da Bíblia
Muitos comentários têm sido feito a respeito das Escrituras Sagradas. Alguns afirmam que ela é uma criação puramente humana, outros acreditam que nem tudo foi inspirado por Deus. Os argumentos usados pelos menos esclarecidos é que a Bíblia é um Livro antigo e deve ter ocorrido muitas alterações, se fosse a Palavra de Deus não mudaria. Portanto, este pequeno artigo visa proporcionar uma fascinante visão de como a Bíblia foi inspirada, canonizada, copiada em manuscrito hebraico, aramaico, grego e traduzida para as línguas do mundo inteiro.
1. INSPIRAÇÃO
A Bíblia Sagrada afirma categoricamente que:
[...] desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. Conjuru-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino [...] (2Tm. 3:15-17; 4:1, grifo e negrito nosso).
Toda Bíblia é Divinamente inspirada por Deus. No gr. Theópneustos significa o respirar de Deus para fora inspirando as Escrituras. Denota a saída ativa do poder de Deus, na criação (cf. Sl. 33:6); (Jó. 33:4); (Gn. 1:2;2:7); assegurando a vida (Jó. 34:14); quem fala é o próprio Deus pelo profeta (Is. 48:16-17); no julgamento (Is. 30:28,33); a Bíblia mostra essa respiração Divina (grego pneuma) agindo na criação e produzindo a Escritura para que o homem O conheça.
O próprio Jesus, o Filho de Deus, que se fez carne e habitou entre nós, reivindicou autoridade Divina para tudo quanto fez e ensinou, confirmou a autoridade absoluta do Antigo Testamento para os outros e Ele próprio se submeteu a ela. Jesus fala sobre determinados temas históricos (que para o mundo é pura ficção literária) como registros fiéis dos fatos: Refere-se a Abel (Lc. 11:51); Noé (Mt. 24:37-39); (Lc. 17:26,27); Abrão (Jo. 8:56); a serpente no deserto (Jo. 3:14); Davi comendo os pães da proposição (Mt. 12:3,4); os sofrimentos dos profetas também são mencionados com freqüência (Mt. 5:12; 13:57; 21:34-36); refere-se a criação, Gênesis (Mt. 19:4,5); (Mc. 10:6-8)).
Nenhum profeta do Antigo Testamento, nem Jesus Cristo, nem os escritores do Novo Testamento, dão margem para que se pense que alguma parte da Bíblia não tenha sido inspirada por Deus. Os Evangelhos não têm maior autoridade do que as cartas ou o Antigo Testamento. A Bíblia afirma que “nunca, jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, porém, homens (santos) falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo (gr. πνυματος άγιου)” (2Pe. 1:21 – parêntese nosso).
A Bíblia, palavra infalível do “todo poderoso”, é o livro mais vendido e o mais lido no mundo. Só do Novo Testamento temos mais de 14.000 cópias manuscritas. Foi feita uma comparação com o manuscrito mais antigo, o livro de Isaías (encontrado em 1947, nas cavernas, à margem ocidental do mar morto, em Qumram, escrito por volta do ano 100 a.C.) com o manuscrito mais antigo que temos (o texto massorético, datado do ano 916 d.C.), impressionante, eram idênticos. Isso mostra o zelo dos copistas fazendo cópias das escrituras, a partir dos originais. É incrível, como foram fiéis a tudo quanto Deus havia revelado à humanidade através dos profetas. Os mais famosos desses copistas eram conhecidos como “massoretas”, termo hebraico que significa “aqueles que zelam pela tradição”.
Muitos homens de Deus empenharam-se na preservação dos “livros sagrados” e até perderam suas vidas para que a Bíblia Sagrada chegasse até nós, hoje, da mesma forma que Deus falou no passado.
2. AS LÍNGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA
As línguas originais da Bíblia são: o hebraico, o aramaico (de origem comum ao hebraico) e o grego. A língua é, portanto, produto e reflexão do espírito humano. O cérebro é apenas um emaranhado de conexões nervosas para a transmissão do pensamento.
Na época de Jesus a língua falada na Palestina era o aramaico, o hebraico era usado apenas na liturgia (nas sinagogas e no Templo). A língua oficial do “Império Romano” era o latim, mas, a língua falada pelo povo em todo Império era o grego coenê, disseminado por Alexandre o Grande durante as suas conquistas.
3. TRADUÇÃO DA BÍBLIA
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, porém, o aramaico foi encontrado em seções do livro de Daniel (2:4b-7:28) e Esdras (4:8-6:18; 7:12-26). Algumas excreções aramaicas também são encontradas em Gênesis (31:47) e Jeremias (10:11).
O Novo Testamento foi escrito em grego coenê, o hebraico também foi usado em certas passagens como João (5:2; 19:13, 17, 20; 20:16; Ap.9:11; 16:16).
4. VERSÕES DA BÍBLIA
A Septuaginta - LXX é a primeira tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego escrita por volta de 250 a.C. que se tem notícia. Era a Bíblia usada na Palestina na época de Jesus.
Em Alexandria ficava a maior Biblioteca do mundo. Ptolomeu Filadelfo governava o Egito e estava empenhado em reunir exemplares de todos os livros do mundo, porém, o Antigo Testamento não estava disponível na língua grega, conforme relato de Aristeu, funcionário de Ptolomeu, e esse mandou pedir ao sumo sacerdote em Jerusalém que enviasse estudiosos para traduzi-la. Seis anciãos de cada tribo foram enviados e em 72 dias fizeram a tradução completa do Antigo Testamento para o grego ficou conhecida como (setenta).
A Hexapla - Orígenes de Alexandria (c. 185-255 d. C.) produziu o maior texto erudito de toda a antiguidade a Hexapla. O texto era composto por seis colunas paralelas, contendo “o hebraico na primeira coluna, o hebraico transliterado em caracteres gregos na segunda, o texto de Áquila na terceira, o texto de Símaco na quarta, o seu próprio texto corrigido da Septuaginta na quinta e o texto de Teodociano na sexta” (WESLEY, 1998: 420).
A Vulgata Latina[1] - O erudito Jerônimo (c. 340-420) foi incumbido pelo papa Dâmaso a fazer uma tradução dos Evangelhos para o latim. Ele cumpriu sua tarefa em 383, e sua tradição foi baseada no latim antigo e europeu e nos textos gregos alexandrino. Em Belém, onde passou a habitar, percebeu que era necessário fazer uma nova tradução da Bíblia a partir dos originais gregos e hebraicos com a ajuda de alguns judeus eruditos que ficou conhecida como Vulgata Latina. Aos poucos foi suplantando o latim clássico. A partir de então a Bíblia passou a ser escrita em diversas línguas, a exemplo de Martinho Lutero que traduziu a Bíblia do latim para o alemão dos originais gregos e hebraicos.
5. OUTRAS TRADUÇÕES
A Bíblia de Wycliffe, Tyndale, Coverdale, Roges, Genebra, dos Bispos, A King James Version, A Bíblia de Jerusalém, A Tradução de Almeida, Tradução de Figueiredo e etc. Aqui foram colocadas as mais conhecidas traduções.
CONCLUSÃO
A Palavra de Deus, registrada na Bíblia, continua, ainda hoje, da mesma forma, atraindo todos os que foram destinados à salvação (cf. At.13:48). “Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão” (Mc.13:31 – NVI).
1. INSPIRAÇÃO
A Bíblia Sagrada afirma categoricamente que:
[...] desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. Conjuru-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino [...] (2Tm. 3:15-17; 4:1, grifo e negrito nosso).
Toda Bíblia é Divinamente inspirada por Deus. No gr. Theópneustos significa o respirar de Deus para fora inspirando as Escrituras. Denota a saída ativa do poder de Deus, na criação (cf. Sl. 33:6); (Jó. 33:4); (Gn. 1:2;2:7); assegurando a vida (Jó. 34:14); quem fala é o próprio Deus pelo profeta (Is. 48:16-17); no julgamento (Is. 30:28,33); a Bíblia mostra essa respiração Divina (grego pneuma) agindo na criação e produzindo a Escritura para que o homem O conheça.
O próprio Jesus, o Filho de Deus, que se fez carne e habitou entre nós, reivindicou autoridade Divina para tudo quanto fez e ensinou, confirmou a autoridade absoluta do Antigo Testamento para os outros e Ele próprio se submeteu a ela. Jesus fala sobre determinados temas históricos (que para o mundo é pura ficção literária) como registros fiéis dos fatos: Refere-se a Abel (Lc. 11:51); Noé (Mt. 24:37-39); (Lc. 17:26,27); Abrão (Jo. 8:56); a serpente no deserto (Jo. 3:14); Davi comendo os pães da proposição (Mt. 12:3,4); os sofrimentos dos profetas também são mencionados com freqüência (Mt. 5:12; 13:57; 21:34-36); refere-se a criação, Gênesis (Mt. 19:4,5); (Mc. 10:6-8)).
Nenhum profeta do Antigo Testamento, nem Jesus Cristo, nem os escritores do Novo Testamento, dão margem para que se pense que alguma parte da Bíblia não tenha sido inspirada por Deus. Os Evangelhos não têm maior autoridade do que as cartas ou o Antigo Testamento. A Bíblia afirma que “nunca, jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, porém, homens (santos) falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo (gr. πνυματος άγιου)” (2Pe. 1:21 – parêntese nosso).
A Bíblia, palavra infalível do “todo poderoso”, é o livro mais vendido e o mais lido no mundo. Só do Novo Testamento temos mais de 14.000 cópias manuscritas. Foi feita uma comparação com o manuscrito mais antigo, o livro de Isaías (encontrado em 1947, nas cavernas, à margem ocidental do mar morto, em Qumram, escrito por volta do ano 100 a.C.) com o manuscrito mais antigo que temos (o texto massorético, datado do ano 916 d.C.), impressionante, eram idênticos. Isso mostra o zelo dos copistas fazendo cópias das escrituras, a partir dos originais. É incrível, como foram fiéis a tudo quanto Deus havia revelado à humanidade através dos profetas. Os mais famosos desses copistas eram conhecidos como “massoretas”, termo hebraico que significa “aqueles que zelam pela tradição”.
Muitos homens de Deus empenharam-se na preservação dos “livros sagrados” e até perderam suas vidas para que a Bíblia Sagrada chegasse até nós, hoje, da mesma forma que Deus falou no passado.
2. AS LÍNGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA
As línguas originais da Bíblia são: o hebraico, o aramaico (de origem comum ao hebraico) e o grego. A língua é, portanto, produto e reflexão do espírito humano. O cérebro é apenas um emaranhado de conexões nervosas para a transmissão do pensamento.
Na época de Jesus a língua falada na Palestina era o aramaico, o hebraico era usado apenas na liturgia (nas sinagogas e no Templo). A língua oficial do “Império Romano” era o latim, mas, a língua falada pelo povo em todo Império era o grego coenê, disseminado por Alexandre o Grande durante as suas conquistas.
3. TRADUÇÃO DA BÍBLIA
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, porém, o aramaico foi encontrado em seções do livro de Daniel (2:4b-7:28) e Esdras (4:8-6:18; 7:12-26). Algumas excreções aramaicas também são encontradas em Gênesis (31:47) e Jeremias (10:11).
O Novo Testamento foi escrito em grego coenê, o hebraico também foi usado em certas passagens como João (5:2; 19:13, 17, 20; 20:16; Ap.9:11; 16:16).
4. VERSÕES DA BÍBLIA
A Septuaginta - LXX é a primeira tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego escrita por volta de 250 a.C. que se tem notícia. Era a Bíblia usada na Palestina na época de Jesus.
Em Alexandria ficava a maior Biblioteca do mundo. Ptolomeu Filadelfo governava o Egito e estava empenhado em reunir exemplares de todos os livros do mundo, porém, o Antigo Testamento não estava disponível na língua grega, conforme relato de Aristeu, funcionário de Ptolomeu, e esse mandou pedir ao sumo sacerdote em Jerusalém que enviasse estudiosos para traduzi-la. Seis anciãos de cada tribo foram enviados e em 72 dias fizeram a tradução completa do Antigo Testamento para o grego ficou conhecida como (setenta).
A Hexapla - Orígenes de Alexandria (c. 185-255 d. C.) produziu o maior texto erudito de toda a antiguidade a Hexapla. O texto era composto por seis colunas paralelas, contendo “o hebraico na primeira coluna, o hebraico transliterado em caracteres gregos na segunda, o texto de Áquila na terceira, o texto de Símaco na quarta, o seu próprio texto corrigido da Septuaginta na quinta e o texto de Teodociano na sexta” (WESLEY, 1998: 420).
A Vulgata Latina[1] - O erudito Jerônimo (c. 340-420) foi incumbido pelo papa Dâmaso a fazer uma tradução dos Evangelhos para o latim. Ele cumpriu sua tarefa em 383, e sua tradição foi baseada no latim antigo e europeu e nos textos gregos alexandrino. Em Belém, onde passou a habitar, percebeu que era necessário fazer uma nova tradução da Bíblia a partir dos originais gregos e hebraicos com a ajuda de alguns judeus eruditos que ficou conhecida como Vulgata Latina. Aos poucos foi suplantando o latim clássico. A partir de então a Bíblia passou a ser escrita em diversas línguas, a exemplo de Martinho Lutero que traduziu a Bíblia do latim para o alemão dos originais gregos e hebraicos.
5. OUTRAS TRADUÇÕES
A Bíblia de Wycliffe, Tyndale, Coverdale, Roges, Genebra, dos Bispos, A King James Version, A Bíblia de Jerusalém, A Tradução de Almeida, Tradução de Figueiredo e etc. Aqui foram colocadas as mais conhecidas traduções.
CONCLUSÃO
A Palavra de Deus, registrada na Bíblia, continua, ainda hoje, da mesma forma, atraindo todos os que foram destinados à salvação (cf. At.13:48). “Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão” (Mc.13:31 – NVI).
IGREJA EVANGÉLICA MISSIONÁRIA NO JANGA